domingo, 28 de novembro de 2010

"As Cariocas" da Bíblia




    A Rede Globo lançou algumas semanas atrás uma nova minissérie chamada "As Cariocas". Basicamente, uma lista de vícios da alma transformados em virtudes ou brincadeiras perigosas, porém tidas como naturais e deliciosas. Entram nessas categorias o adultério, a promiscuidade, a cobiça etc. Obviamente, Daniel Filho, o autor e diretor da obra poderia afirmar que é apenas um retrato de histórias que acontecem por aí. Mas pra mim, há duas formas de contar esses tipos de "histórias que acontecem por aí": descrevendo-as como fruta brilhante e suculenta ou como vômito de cachorro (espero que eu tenha conseguido provocar alguma reação de asco, era a intenção). Mas se levarmos em consideração que os mesmos temas das chagas humanas também são retratados pela Bíblia, teríamos uma outra perspectiva sobre o assunto.
    As chamadas de cada episódio fala um pouco da "adorável característica" de uma protagonista da semana e uma breve descrição do bairro carioca onde mora, resultando em algo como "A adúltera da Urca" ou "A desinibida do Grajaú". E se pensássemos sobre o destino que levou algumas da mulheres que tem histórias impressionantemente semelhantes descritas na Bíblia? Seria tão glamoroso?

1- A desobediente do Éden.

    Desobedeceu a Deus comendo do fruto proibido da árvore do bem e do mal porque queria ser uma mulher Toda-Poderosa, levou seu marido a comê-lo também, lançando desgraça sobre sua família e descendência. Sua vontade de ser independente e dona-de-si, se opondo ao amor do seu Criador trouxe apenas dor e sofrimento.


2- A saudosista de Sodoma.

    Não há problemas em sentir falta de alguma coisa. Mas a mulher de Ló, que fugia de Sodoma, cidade a ser destruida por Deus por causa de seus pecados, escolheu, no seu coração, que muito mais do que agarrar a oportunidade de salvação que Ele havia lhe dado, preferia viver em pecado pelas suas ruas e casas. Foi transformada em estátua de sal por olhar com saudade pela vida que tinha ali, apesar das atrocidades que ocorriam lá, dentre as abominações existentes, estavam a injustiça, a violência e a corrupção. Dá pra sentir saudades de um lugar assim?



3- A ganânciosa da Filistia

    Dalila é uma mulher famosa. Domou o homem mais forte de seu tempo, o poderoso Sansão com armas tais como sedução, sexo e ganância. Jogou todo o seu charme e beleza para ganhar uma bolada dos seus contratantes filisteus, inimigos de Sansão. Entretanto a Bíblia nos mostra que o final de mulheres assim, não é lá tão agradável, um dia o peso da maldade sempre recai sobre os ombros. Pv 5.4-6: "Mas o fim dela é amargoso como o absinto".



4- A perversa da Fenícia

    Já pensou o seu nome se tornar sinônimo de algo ruim? "Jezabel" era, em Apocalipse, o mesmo que "falso ensino" ou "corrupção", "carnalidade"... mas, esse de fato era o nome de alguém. Jezabel casou por causa de uma aliança política com Acabe, rei de Israel. Mandou matar vários profetas e controlava o rei como um fantoche, bem como seus filhos quando começaram a governar. Se algo a desagradava, como o seu deus, Baal, não ser reconhecido no país de seu marido, ou Acabe desejar uma plantação de uvas alheia, ela era capaz de todo o tipo de maldade. Morreu sendo atirada de uma torre pelos seus próprios serviçais. E não, não era uma mulher admiravelmente "forte" e "determinada" como a Globo descreveria em alguma serie do tipo: Jezabel - a dona do destino.



   

Velho Irlandês - A Ponte





A Ponte

E do lado de lá a juventude está
Sorrindo pra mim, feliz
E do lado de cá faz frio sem razão
Cansaço no caminho e ardor

E do lado de cá
Eu penso em te seguir
A ponte me anima e traz vontade
Mas do lado de lá teu riso traz verão
Abraço de amigos e amor

E quando é hora de partir
Recebo o teu abraço de saudade
O sol vem me lembrar que é hora
Tenho que voltar pra minha cidade

E quando o frio aparecer
Vou lembrar do teu raio de sol
Pra aquecer, pra não te esquecer

E quando é hora de partir
Recebo o teu abraço de boas vindas
O sol vem me lembra que é hora
Tenho que seguir com o Sol da justiça
E quando o frio aparecer
Vou lembrar do teu raio de sol
Pra aquecer, pra não te esquecer


(Autor - Velho Irlandês)
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