sábado, 30 de outubro de 2010

Eterno





Um cumprimento, logo adeus e lamento
Começa aqui, termina ali
Menos Ele
Começa onde? Termina onde? .. entende...?
Eterna, eterna, eternamente
Ele

Ponta dos dedos, ou dos cabelos
Começa aqui, termina ali
Menos Ele
Começa onde? Termina onde? ...entende...?
Eterna, eterna, eternamente
Ele

Eterna, eterna, eternamente...
Ele
Eterna, eterna, eternamente...
Ele

Flashes mentais, a alma, o que mais
Começa aqui, termina ali
Menos Ele
Começa onde? Termina onde? ...entende...?
Eterna, eterna, eternamente...
Ele

Eterna, eterna, eternamente...
Ele
Eterna, eterna, eternamente...
Ele


Autor: Sauro de A. Queiroz

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

III Congresso de Lausanne - Cidade do Cabo

   

25 das etnias do mundo não estão representados na Conferência Lausanne III 250x170 Documento é firmado no final do III Congresso de Lausanne


    O resultado concreto do III Congresso de Lausanne é o “Compromisso da Cidade do Cabo”. O documento é uma declaração final do Movimento Lausanne a partir do congresso. Ele divide-se em duas partes. A primeira é uma declaração de fé, e a segunda um chamado para a ação.
Intitulado “para o Senhor que amamos: o nosso compromisso de fé”, a primeira parte do documento – com versão ainda provisória – enfatiza o verbo amar e é dividida em uma introdução e dez seções. Todos os participantes do evento receberam cópias do texto em sua própria língua. O trecho a seguir revela o tom do documento:

    “Esta declaração foi firmada na linguagem do amor. O amor é a linguagem da aliança. As alianças bíblicas, antigas e novas, são expressão do amor redentor de Deus e da graça que alcança a humanidade perdida e a criação deteriorada. Em troca, elas pedem o nosso amor. O nosso amor se manifesta através da confiança, obediência e do compromisso apaixonado com a aliança do Senhor. O Pacto de Lausanne definiu a evangelização desta forma ‘toda a igreja levando todo o Evangelho para todo o mundo’. Esta continua sendo nossa paixão.”

    A segunda parte ainda não foi elaborada. Para isso, há um grupo de trabalho de oito pessoas (entre elas, dois brasileiros: Valdir Steuernagel e Rosalee Veloso). Eles vão trabalhar na redação do documento, que deve ter sua primeira versão em novembro deste ano.


Fonte: Editora Ultimato / Gospel Prime
Via: Portas Abertas
 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Reflexões da meia-noite



 
Hebreus 10.23 - "Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o dia".
   

    Cinco minutos para meia-noite. Chove em Campinas. O sono é um visitante atrasado. Talvez também para muitos outros espalhados pelo perímetro da cidade onde moro atualmente. Atrasou-se o sono; para um homem bêbado na calçada perto do Castelo, ou para o menino de rua no Centro, ou para o empresário na cobertura de um prédio no Cambuí, para a garota com o namorado no banco traseiro de um carro, duas quadras do condomínio onde mora (a mãe talvez esperando-a na sala de estar)...

     E ví o vídeo acima. E me fez pensar. E postei neste blog.

    Nossa imagem pública está ruim. Mas não é novidade. No primeiro século os cristãos também eram mau afamados, os pagãos chamavam nossos antepassados na fé de canibais por "comerem" o corpo de Cristo, de incestuosos por chamarem-se mutuamente de "irmãos" e se darem em casamento mesmo assim. Fruto de muita ignorância. Cegueira. Quando não se quer ver, basta furar os próprios olhos com as mãos.

    A eliminação da Igreja não é a resposta, houveram escândalos antes, há escândalos agora, o mal percorre corredores de igrejas no coração de homens e mulheres, mas também habita nas ruas e calçadas, e nos lares, e no coração dos que "andam fora", mesmo porque ajuntamentos de cristãos sempre haverão, assim como de não-cristãos, afinal, somos seres sociais.

    Um outro lembrete, é que o paraíso não é agora. Tentar construí-lo aqui e imediatamente é simplesmente fazer a mesma coisa de quando não conhecíamos Cristo: tentar produzir felicidade caseira, feita pelas nossas mãos. Talvez seja um complemento dos nossos erros, tentar convencer o mundo de nossa perfeição, adiantar a plenitude que ainda não veio. Mas também não explica nenhuma espécie de extinção de grupos, porque se vivermos como Cristo deseja em sua palavra, ele vai dizer... vivam juntos, como aponta em Hebreus 10.25-26! E onde vivermos juntos, viverão outros também; bicões de festa, arruaceiros em meio a torcida, lobos no meio de ovelhas.

    Por outro lado... quanto fermento! Por várias vezes essa adição de ingrediente no pão é indicado na Bíblia como inchaço vazio, e não preenchimento de Deus. E talvez quem enxergue melhor isso não sejamos nem mesmo nós, mas os homens e mulheres do vídeo, mesmo que sob o delírio de um "olhar viciado", pendendo sempre para o que temos de pior.

    Algo a se pensar, eles apontam para uma mancha no paletó, quem terá  a coragem de conferir?

    Apenas reflexões de uma meia-noite insône.

   

domingo, 24 de outubro de 2010

Diário Mecânico



Aurora! Aurora!
Bocejam motores sonolentos
Revigora! Revigora!
Estremece paredes de cimento

Devora! Devora!
A Máquina está com fome
Agora! Agora!
Enquanto a consciência dorme

Olhe! Olhe!
Veja o que está fazendo
Consome! Consome!
Do solo virgem ao firmamento

Suga! Suga!
A Máquina está sedenta
Muda! Muda!
Engrenagens estão lentas

Vomita! Momita!
Impurezas de vigor plástico
Regorgita! Regorgita!
Fuligem no ar cáustico

Ronco! Ronco!
A Máquina se satisfaz
Sono! Sono!
O descanso lhe apráz

Ponte! Ponte!
Recolhe a língua pra dormir
Noite! Noite!
Adormece até a fome ressurgir

Autor: Sauro de A. Queiroz

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